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CAPÍTULO 26 (FINAL) – O TEMPO SE ESGOTA. (RASCUNHO)

Estamos acostumados a avaliar a vida pela vida, mas a realidade é que por mais grandiosa que a vida de um homem tenha sido, ainda assim, ela é efêmera e sem valor, a existência espiritual a ser vivida após esta é milhares de vezes maior e mais abrangente, é por isso que a Graça de Deus e a maldade do inimigo se chocam tão violentamente por nossas almas e muitas vezes, sofremos as consequências, não desta batalha propriamente dita, mas o que sofremos é justamente por nos colocarmos no lado errado dela. Este será meu último Capítulo, não há nada mais a ser dito de relevante, exceto se eu quisesse me estender em minhas reclamações quanto a família, acho que isso por si só encheriam uma dezena de livros, seja como for, lhe passei todo o conhecimento que pude acumular nesta vida, lhe relatei sobre as batalhas que foram travadas secretamente para que o mal ainda se demorasse a cair sobre a Terra; então este último capítulo sequer deveria existir, até estive a ponto de enviar este notbook de volta a Ágata para que finalmente pudesse passar meu trabalho adiante, mas algo me impediu, de repente fui acometido por um sentimento ruim, de perda, de término, sei que o fim de tudo se aproxima de mim e diante disso, apenas penso que não cheguei onde devia chegar, anseio por, ao menos, uma última lição a lhe entregar antes de partir, olhando para trás penso que tudo o que fiz, no fim das contas, foi sem sentido, anseio por uma vida melhor do que esta que vivi… por que alguns que nada fizeram por ninguém tem tanto enquanto outros que se sacrificaram por muito permanecem na miséria e depressão?
A vida não é justa, vemos pessoas tidas em nossa concepção como ruins, como más, porém levando vidas boas e confortáveis, e pessoas mais dignas sofrendo tanto, até mesmo pagando pelos pecados dos pais… eu devo mesmo sofrer tanto assim para pagar por tudo isso sem nenhuma felicidade e simplesmente morrer sozinho no fim de tudo?
Se é verdade que: “aqui se faz, aqui se paga”; seria este o pagamento que devo receber por ter salvo a Terra para você que me lê, ter de me esconder num quarto de hospital a noite para escrever com o risco de ser pego; acordar no mesmo quarto todos os dias e ser guiado por guardas as dependências e atividades destinadas a pessoas que não estão mais conscientes de si mesmas?
Felizmente, pude perceber que o sentimento de perda que me acometeu mais cedo, não era o receio de me separa deste livro, o qual trabalhei durante anos contra tudo e todos, não, o sentimento me advertia que, se eu o entregasse ao amigo de Ágata antes, teria perdido o prenúncio do fim de minha penitência pois, após anos de isolamento, de esquecimento até mesmo pela própria Ágata, incrivelmente recebi uma última visita, ele chegou de surpresa, sente ser anunciado equanto estive nas dependências exteriores, no jardim, foi quando uma voz inconfundível simplesmente falou as minhas costas como se lesse meu pensamento:
– Um pecado devidamente arrependido e confessado não nos é mais imputado, mas nem por isso, as consequências nos são retiradas. Isso porque aquilo que estamos pagando neste momento, não é outra coisa se não nossa passagem para junto de Deus, não devemos partir com dívidas, mas com todas as despesas pagas…
Então me virei e o vi, vindo da portaria com passos lentos em minha direção, enquanto ainda dizia:
– Estamos tão cheios de nós mesmo que nossa carne tem de ser moída e triturada para arrancar nossa verdadeira essência, este é o motivo do sofrimento!
– Há muito de nós em nós mesmos, e isso deve ser arrancado, por consequência, que importa viver ou morrer se se esta abaixo da vontade de Deus?
De um salto me pus de pés e quase gritando, exclamei:
– Sensei… é o senhor, o que faz aqui?
– Vim lhe fazer uma visita é claro! – respondeu ele apertando minha mão como velhos amigos que não se viam a tempo fariam, depois conversamos sobre coisas normais numa situação assim, ou seja, perguntando como temos passado um ao outro, é claro que não posso dizer que tenho passado tão bem assim, acho que tenho até mesmo estado em algum tipo de depressão, principalmente ao olhar ao redor e ver novamente os rostos dos guardas a nossa volta, mas tentei esquecê-los por um momento e a próxima coisa que lhe perguntei foi logicamente sobre as palavras que houvera me dito, como se houvesse lido meu pensamento, foi então que finalmente dei conta de que o tempo que estive aqui dentro foi realmente longo demais, eu já estava me esquecendo das coisas, das aulas, dos treinos que tanto apreciei; as palavras do Sensei foram:
– Hora Vaniel, estivemos sempre estudamos linguagem corporal em nossos treinos, pude ver pela sua cara que está arrependido por algo e esperando agoniadamente por sua libertação…
Palavras demasiadamente pesadas para mim, embora ele não tenha tido a menor intenção de me deixar ansioso por fugir deste pesadelo, então, ambos com lágrimas nos olhos, ficamos recordando os tempos de treino com nossos amigos, aquela que foi a melhor época de minha vida, acho que esta foi a primeira vez que me senti realmente desesperado pelo simples fato de não poder mais ir aos treinos, mas novamente, como se lesse meu pensamo, Sensei falou:
– Não se preocupe, seu tempo aqui está quase terminando, logo poderá voltar aos treinos conosco, por hora, que tal se eu lhe falasse de uma nova teoria minha, ficaria interessante em seu livro não acha?
– Espera, Snesei, como sabe que estou escr…
– Ágata – respondeu ele antes que eu terminasse de formular a pergunta – ela têm lutado por você, ainda que não esteja aqui dentro ao seu lado, é por isso que tenho certeza de que logo todo este seu tormento chegará ao fim, por enquanto, apenas me deixe ajudar a escrever aquele seu livro, pense nisso como mais uma daquelas conversas que tínhamos durante as aulas Vaniel.
Por um instante a instituição a minha volta desapareceu, enquanto falávamos a cena que havia em minha mente era a de nós dois no Dojo, conversando como amigos, falando sobre as velhas ideias e hipóteses antes de um treino e será que você, caro leitor, se cansaria de ler que eu estive chorando mais uma vez?
– Estivemos estudando um livro chamado “O Corpo Fala” – disse Sensei – do autor Pierre Weil, para apresentá-lo em nossas aulas, mas o que achei nele foi ainda mais curioso, pois há um paralelo entre a Esfinge Asiria (que difere da tradicional Esfinge Egípcia a que estamos acostumados) e a “construção do homem” que é, no mínimo, curioso. Ela é formada por corpo de boi, tórax de leão, cabeça de homem e asas de Águia. Onde o Boi seria a parte correspondente ao abdômen, é a representação da vida instintiva e vegetativa:

WEIL, Pierre. O CORPO FALA: “Reparamos o comportamento de alguém que ‘direciona a barriga’ a comida, por assim dizer.”

– O leão simboliza o tórax e trata da vida emocional, isto é, o Eu.
– A águia então, tomaria para si a parte que compreende a Cabeça, ou seja, a vida mental, intelectual e espiritual.
– A união de tudo isso forma o homem!
As várias atitudes de uma pessoa, demostram (em se tratando da linguagem do corpo) qual dos animais é que falaria naquele momento, percebemos então, um paralelo com a forma que Deus tem agido através do homem no decorrer das Sete Eras da Igreja e do Mundo:

Apocalipse 6:7 - “E, havendo aberto o quarto selo, ouvi a voz do quarto animal, que dizia: Vem e vê.”
Apocalipse 6:8 - “E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava assentado sobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da terra, com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra.”

Um a um os cavaleiros (e seus cavalos) têm surgido e libertado suas pragas sobre a humanidade e a cada um deles, Deus têm usado um dos aspectos (animais) que compõem o homem para combatê-los, note que o primeiro foi o cavalo branco:

Apocalipse 4:7 - “E o primeiro animal era semelhante a um leão, e o segundo animal semelhante a um bezerro, e tinha o terceiro animal o rosto como de homem, e o quarto animal era semelhante a uma águia voando.”
Apocalipse 6:1 – “E, havendo o Cordeiro aberto um dos selos, olhei, e ouvi um dos quatro animais, que dizia como em voz de trovão: Vem, e vê.”
Apocalipse 6:2 – “E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso, e para vencer.”

Isto se deu mais ou menos, nos tempos da morte de Cristo e, na ocasião, o animal que entrou em cena para combatê-lo não foi outro senão o leão. Sendo o cavalo branco, a morte, a morto que sobreveio foi a pior de todas, ou seja, foi a morte espiritual, isto é, a rejeição a Palavra que Cristo trouxera ao mundo; para combatê-la, o leão que se ergueu era nada menos que Paulo (o primeiro dos sete profetas gentios, segundo as sete eras gentias), que combateu ferozmente como um leão contra a rejeição, não com armas em punho, mas sim dando continuidade e espalhando a Palavra de Deus!
Mas em seguida veio o Cavalo Vermelho:

Apocalipse 6:4 - “E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra, e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.”

Mesmo com o avanço do Cristianismo as escondidas, o Império Romano continuou por muito tempo perseguindo e matando Cristãos, assim como nos conta a história, os homens eram jogados em arenas para serem mortos por feras, as mulheres, forçadas a terem relações com animais para divertirem o povo, ser Cristão significava morrer por suas crenças. Então aqui, o animal que surgira para combatê-lo, para combater o cavalo vermelho, foi o boi (ou bezerro dependendo da tradução), este boi representa um espírito de autossacrifício que impregnava os Cristãos da época, comenta-se que quando estes iam em direção as arenas para serem mortos, entravam cantando hinos a Deus, pois sabiam que seriam mortos, mas não temiam, pois iriam para Deus.
O próximo é o cavalo negro, segundo nos diz:

Apocalipse 6:5 – “E, havendo aberto o terceiro selo, ouvi dizer o terceiro animal: Vem, e vê. E olhei, e eis um cavalo preto e o que sobre ele estava assentado tinha uma balança em sua mão.”

Este é o período da história que denominamos Idade Média, justamente quando a igreja Católica era a única e o centro da sociedade, é também o mesmo momento em que os clérigos se dispuseram a vender vagas no céu e mais tarde, foram criticados pelos poetas; aqui, o animal que aparece é descrito apenas como semelhante a um homem.
“O terceiro animal, citado como tendo um rosto semelhante ao de um homem, é simplesmente uma representação da própria inteligência humana, neste caso, engajada em combater o cavaleiro negro, ou seja, este animal representa os reformadores, tais como: John Wycliffe, Willian Tyndale, Martinho Lutero entre outros que merecem destaque; e justamente por isto, pela ação dos reformadores (NECESSÁRIOS EM SEU TEMPO) e dirigidos por Deus, que as escrituras permanecem inalteradas até os dias de hoje.”

BRANHAM, William Marriom – “Sob, não sob a revelação da era do leão, ou da primeira era, a era primitiva, Isto não foi revelado. A próxima era foi a era do boi, a qual é a era das trevas, a era medieval, não foi revelado como isto foi. Nem a Besta semelhante ao homem, do conhecimento, representando os reformadores, Lutero e Wesley e assim por diante, não foi revelado. Mas na era da águia, a última era, a era profética, onde há de se levantar a expressão profética, veja, para quem os segredos sempre vêm! Agora, aí é onde nós…”

O último Cavalo é o amarelo (ou baio, dependendo da tradução) e representa uma “cor misturada”, isso quer dizer que o quarto cavaleiro trouxe os males de todos os anteriores consigo, para vermos isto basta olharmos como existem pelo Mundo tantos países em que o governo persegue os Cristãos e os mata, mesmo nos dias atuais (tal como citado no CAPÍTULO 8 – A SOMBRA DA MORTE). Também surgiram cegos, doutrinas absurdas e comerciantes da fé, entre outros males que evoluíram do mesmo período arcaico. A fim de combater a tudo isso é que surge a Águia, que nas escrituras, representa os profetas, e aqui se faz necessária a “visão de uma águia” para se divisar o que é verdadeiro daquilo que parece verdadeiro.

BRANHAM, William Marriom – “E ele disse: ‘Vem e vê o quarto mistério do Livro da Redenção, que tem estado escondido neste Livro. Vem, vê.’ E João foi ver, e ele viu um cavalo amarelo. E, novamente, o mesmo cavaleiro sobre este cavalo amarelo.”
“Agora ele tinha um nome chamado Morte. Agora observe. Nenhum dos outros cavaleiros, nenhum dos outros cavalos ou nenhuma vez que este cavaleiro cavalgou, ele não teve; aquele homem não tinha nome. Mas agora ele é chamado Morte. Não é mencionado. Vêem? Ele é revelado agora. Morte é o que ele é.”

Entendemos então que os quatro animais que combatem os cavaleiros, não são nada além do próprio homem, segundo nos é dito:

Efésios 6:12 – “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.”

Não importava o quão imerso eu estivesse naquela conversa, em me imaginar com as mãos sobre minha faixa preta enquanto falávamos, até pude sentir o cheiro de poeira que vinha até nós quando abríamos o velho salão em que funcionava o dojo quando depois de alguns dias, mas tempo é simplesmente cruel, ele nunca para, foi então que fomos avisados que o final da visita se daria em poucos instantes e minha visão se desfez, não pude deixar de temer ao ver meu Sensei caminhando para fora daquele local e me deixando para trás, ele estendeu a mão para mim e eu a apertei, percebendo um pequeno pedaço de papel na palma da mesma, então o escondi prontamente até que pudesse retornar ao meu quarto e lê-lo, certamente uma mensagem de Ágata, o que me deu alguma alegria, mas quando o vi se preparar para sair, me desesperei de novo, então perguntei:
– Sensei, se fui usado como um instrumento do destino, se realmente combati pela humanidade retardando o fim do mundo, por que estou preso neste maldito lugar?
– Por que sou privado de minha própria vida e da recompensa da continuidade do mundo?
Muito triste, ele me respondeu:
– Foram suas próprias ações que lhe trouxeram a este fim, Vaniel, você não compreendeu o real sentido de sua missão, se esqueceu de suas próprias palavras contidas em seu livro, não deveria ter tentado tocar na vida de Starwish, porque aquilo que era feito através de suas mãos, não era sua vontade.
– A nós, tanto a você quanto a mim, apenas nos fora confiada a missão de destruir Excalibur e salvar Starwish, nada além disso, ele era um escravo atado a vontade a lâmina.
– Quando você o golpeou, realmente acabou destruindo a espada, mas não era nela que estava mirando, e sim o próprio portador dela, se ele não tivesse tentado bloquear o golpe, teria sido a única vítima de sua fúria, de seu pecado, você teria matado um inocente que Deus pretendia salvar.
– M-mas Sensei… e-eu… eu não sabia de nada disso… – respondi gaguejando.
– Este também era o seu teste – me disse – e você falhou!
– Mas o que eu deveria ter feito? – retruquei em pânico – pregado a paz ou qualquer coisa assim a um ser que queria destruir o mundo?
– Devia ter tentado expulsar Excalibur como os religiosos se dirigem a um espírito?
– Excalibur não era um demônio ao qual tivéssemos autoridade – respondeu Sensei – era um ser com livre arbítrio, assim como nós, é por isso era necessário combatê-la fisicamente, esta foi a razão do seu treino durante toda sua vida, esta foi a razão de ter treinado o punho da alma, destruir Excalibur, aquela que dominaria o mundo através de um escravo.
– Entretanto não há por que se martirizar agora, acredito que seu débito já esteja quase todo pago…
– Mas como pôde ter sido assim – questionei – se você mesmo tentou matá-lo também, por que não sofreu nenhum castigo como o meu?
Foi então que meu erro finalmente caiu sobre mim:
– Acho que lhe faltou a “visão de águia”, você se esvaziou dos espíritos malignos por meio das revelações que recebera, mas não preencheu o vazio com Deus, pelo menos, não verdadeiramente, e por isso, não alcançou uma revelação completa quanto a totalidade dos eventos, não foi capaz de entender plenamente o que se esperava de seu punho.
– Diga-me, depois de conhecer o Profeta, quantas mensagens completas leu?
– Mesmo tendo várias traduções diferentes das escrituras a disposição, quantas vezes leu do início ao fim cada uma delas?
– De minha parte, sempre tive a visão completa do que deveria fazer, por isso, nunca tive intenção, nem poder para matar Starwish, apenas estava tentando preparar o terrenho para você agir Snow!
Ele tinha razão, fui um tolo, sequer me lembrei de minhas próprias palavras, não fui capaz de usar a técnica sozinho no momento que era necessário, não dei atenção quando, durante o combate, Sensei me disse:
– “Destrua EXCALIBUR!
O som de seus passos se afastando me pareceram sincronizados com as batidas de meu coração, cada estampido era carregado de temor, desespero e culpa, Sensei ia embora e eu ficaria para trás por mais algum tempo e quando ele estava prestes a desaparecer de minha visão, ainda se virou e falou:
– Vaniel, me esqueci de dizer outra coisa: Los Angeles afundou!
Desde o início já o chamavam de “Big One”, um (futuro) terremoto que levaria grande parte da Califórnia a afundar no mar, e com ela Los Angeles.

BRANHAM, William Marriom. Mensagem: ESCOLHENDO UMA NOIVA, Parágrafo 65 - “Essa é uma advertência solene. Nós não sabemos a hora. E você não sabe a hora quando esta cidade um dia estará no fundo deste oceano. ‘Oh, Cafarnaum,’ disse Jesus ‘tu que te exaltas até o céu, ao inferno serás baixada… pois se as grandes obras que têm sido feitas em ti houvessem sido feitas em Sodoma e Gomorra, elas existiriam até hoje.’ E Sodoma e Gomorra jazem no fundo do Mar Morto e Cafarnaúm está no fundo do mar. Tu, cidade que alega ser a cidade dos Anjos, que te tens exaltado a ti mesmo até o céu e envia toda imundície da moda e coisas, que até mesmo os países estrangeiros vêm aqui para apanhar nossa imundície e as enviam para lá, com suas finas igrejas e torres e assim por diante da forma que fazem; recordem, um dia tu estarás no fundo deste mar. Está tudo minado sob ti agora. A ira de Deus está em erupção bem embaixo de ti. Por mais quando tempo Ele manterá este banco de areia pendurado assim, quando isso escorregará diretamente uma milha de profundidade para dentro do mar Salton. Isto será pior do que o último dia de Pompéia. Arrependa-te, Los Angeles. Arrependa o restante de vocês e voltem para Deus. A hora da Sua ira está sobre a terra.”

BRANHAM, William Marriom. Mensagem: ENVERGONHADOS DELE. 11 de Julho de 1965, Parágrafo 37 – “E enquanto estava ali algo me atingiu, e eu fiquei sem saber de nada por cerca de trinta minutos. Houve uma profecia. A primeira coisa que eu lembro, irmão Moseley e Billy, eu estava andando pela rua. E Isto disse, ‘Tu Cafarnaum, que chamas a ti mesma pelo nome de Anjos (Isto é Los Angeles, Cidade dos Anjos, vêem?… os Anjos), que são exaltados no céu, serão trazidos para o inferno; pois se as obras poderosas fossem feitas em Sodoma como foram feitas em vós, estariam até este dia.’ E tudo isto foi inconsciente para mim. Vêem?”
BRANHAM, William Marriom. Mensagem: ENVERGONHADOS DELE. 11 de Julho de 1965, Parágrafo 38 – “E agora eu entrei na exortação… Cristo, O exaltando e dizendo a igreja. Eu disse, ‘Vocês homens, vocês pregadores, vocês constantemente, contando todo o tempo, fazendo isto da mesma forma. Vocês vem até aqui… se a Palavra de Deus não fosse nada.”
BRANHAM, William Marriom. Mensagem: ENVERGONHADOS DELE. 11 de Julho de 1965, Parágrafo 39 – “E quando eu compreendi aquilo, eu fui... eu disse, ‘Há uma Escritura a respeito disto em algum lugar.’ E eu fui e descobri que era Jesus repreendendo Cafarnaum perto da costa do mar. Naquela noite eu olhei nas Escrituras, voltando para casa, apanhei o livro de História, e Sodoma e Gomorra eram antigamente cidades prósperas, o quartel-general Gentílico do mundo. E vocês sabem, aquela cidade através de um terremoto afundou no Mar Morto; e Jesus se colocou ali e disse, ‘Cafarnaum, se em Sodoma se tivesse feito as obras que se fizeram em vós, ela estaria aí hoje; mas agora, você deve ser levada ao inferno.’ E cerca de duzentos anos ou trezentos após Sua profecia, bem, todas aquelas cidades da costa, continuam ali exceto Cafarnaum, e ela está no fundo do mar.”
BRANHAM, William Marriom. Mensagem: OS UNGIDOS DOS ÚLTIMOS DIAS. 25 de Julho de 1965, Parágrafo 39 – “Que disse um pouco antes desta grande coisa que sucedeu ali na Califórnia. ‘Vocês, gente daqui de Los Angeles, cada ano que regresso, há mais mulheres com cabelo cortado e homens que se portam como mulheres que haviam no princípio, há maior número de pregadores que estão entrando nas organizações. Vocês não estão entrando nas organizações. Vocês não estão sem pretexto! Se as grandes obras que foram feitas aqui tivessem sido feitas em Sodoma e Gomorra, estariam aqui hoje. Oh, Cafarnaum, tu que chamas pelo nome dos anjos, Los Angeles…’ Se dão conta do que está sucedendo? Está descendo ao fundo do mar! Quando? Eu sei, porém irá. Vocês jovens, se eu não vir em meu tempo, vocês deem-se conta, está acabada.”

Embora Sensei e eu, fossemos parecidos em muitos aspectos, havia também algo que nos diferenciava: em todos os momentos que o sobrenatural veio até cada um de nós, ele conseguiu reconhecê-lo e aceitá-lo, enquanto que, de minha parte, sempre duvidei, mesmo que pouco, lá no fundo de meu coração e busquei combater a verdade em vez do inimigo.
Depois de vê-lo desaparecer pelo corredor, fui escoltado de volta ao meu quarto, e apenas quando chegou a noite, pude apanhar este notebook e escrever estas palavras, amanha devo entregar este livro ao destino, esperando, orando para que chegue as mãos de algum leitor, para que minha história possa mudar uma única vida que seja, mas o que me resta agora?
Apenas o bilhete de Ágata, ele foi a luz no fim deste túnel, então deixo aqui meu cordial obrigado e adeus, além da esperança de que possamos nos encontrar do lado de fora deste hospital, talvez numa outra vida, caro leitor.

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