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CAPÍTULO 18 – O LIVRO DOS SONHOS. (RASCUNHO)

Depois de um dia inteiro e uma noite apenas na presença de Aquila todas as minhas dúvidas já haviam sido sanadas até o ponto do desespero ao perceber o quão alucinante era a realidade do mundo, não restava mais nada, exceto por algo que me foi dito em minha chegada e que até o momento, estava esquecido:
– Exatamente Vaniel – disse Aquila – o motivo que o fez capaz de vislumbrar esse mundo, é que provavelmente você seja um dos portadores do que chamamos de Livro dos Sonhos…
E mais uma vez, enquanto sentados a sombras dar árvores do Circulo da Mudança, perguntei:
– Aquila, o que é o Livro dos Sonhos?
– Bem – respondeu ela – Sunwish apenas virá para começar seu treino oficialmente mais tarde, então temos algum tempo, sendo assim, acho que posso te mostrar o que sabemos sobre isso, venha comigo.
Nos levantamos e voltamos para a cidade, ela me guiou por ruas novas, caminhamos por alguns minutos em direção ao grande Prédio Branco que era visível de qualquer ponto de Cosmos que se estivesse, ele era com um Sol repleto de planetas ao redor, será que esta era a origem de tudo isso?
Durante a caminhada foi a primeira vez que avistei alguns veículos despedaçados, eram de um metal negro e ferroso, mas não tinham rodas, mais pareciam com alum animal quadrupede e enorme:
– Então estes são os veículos deste mundo?
– Não seja tolo Snow – disse ela – essa velharia tem trezentos ou quatrocentos anos e vem do seu mundo, não do nosso, o dono dele costumava exibi-lo como um presente do povo inferior, recebido justamente quando o Ciclo de Controle foi reiniciado na sua Terra.
Depois de passar por mais algumas máquinas aparentemente a vapor, da mesma coleção do veículo anterior, chegamos ao Prédio Branco, a sua volta haviam apenas casas transformadas em pilhas de pedras, ruas onde não era claro o limite entre pavimento, o pó da terra ou a pequena vegetação que havia crescido, havia também um grande cristal que se elevava rodeado três das quatro paredes de uma grande casa, sua cor vermelha remetia a sangue, como tudo mais neste mundo vazio de todo o resto, com exceção da morte e corrupção.
Aquila nada disse e acho que assim deve ter sido melhor, pois seu olhar e maneira maligna de falar a teriam feito parecer a responsável pela destruição ou, no mínimo, alguém que aprecia tais coisas… então continuamos a caminhar pela destruição até chegar ao prédio que se mostrou muito mais acabado e antigo visto de perto, devia ser uma das mais antigas construções de Cosmos, lembrava muito mais um megálito de perto do que um prédio comum, ainda que as janelas enormes com vidros cristalinos garantissem o aspecto de um grande edifício comercial à rocha branca. Aquila tocou a porta dupla de metal e vidro da entrada e esta produziu o som de fechadura se destrancando, ainda que não tenha havido tal ação, exceto porém, pela impressão curiosa de ter visto seus cabelos balançarem, mas não havia corrente de ar, em seguida a garota a abriu para fora com um rangido seco, porém discreto e foi logo se encaminhando para entrar, depois, subitamente parou, se virou para mim e disse:
– Acho que será melhor que me espere aqui fora, Kusanagi está estranha.
E se foi. Nem bem alguns segundos haviam se passado e ela retornou com algo na mão, parecia com um caderno enorme e de cor acinzentada, então Aquila disse:
– Deve ter sido apenas minha impressão, o prédio está completamente deserto desde aqui até o topo, com exceção de dois pequenos lagartos!
Em seguida me atirou o tal caderno, de maneira que me atrapalhei para apanhá-lo quase o derrubando, é que me perdi pensando como ela teria inspecionado todo o prédio até o topo tão rapidamente, a impressão que tive é que apenas foi preciso poucos passos para apanhar aquele caderno sobre um balcão ou mesa qualquer que se encontrava bem em frente, mas parece que os passos de alguém deste mundo cobrem muito mais terreno de uma vez, não, isso era, na verdade, pelo fato de Aquila ser uma Elite. Foleei-o rapidamente mas percebi que minha colega se dirigia novamente ao Circulo da Mudança, claro que lá seria um local melhor para a leitura do que ali de pé na rua e desconfortável. Durante a caminhada de volta ela me disse:
– São anotações do próprio Sunwish, ele estava trabalhando nas traduções de alguns textos de Merlim recém… quer dizer, descobertos a muito tempo, há alguma coisa sobre o Livro dos Sonhos aí.
O livro era composto por folhas velhas e amareladas pela idade, repleto de textos em letras estranhas e quadradas, não era possível ler o texto em sí, senão apenas as anotações feitas ao lado de cada parágrafo, certamente anotações e traduções de Sunwish e o primeiro texto contido no livro chamava-se Os Livros de Yggdrasil, mas o mesmo não se encontrava totalmente traduzido, apenas alguns trechos estavam, de um relato sobre três livros muito especiais, um deles se manifestava apenas a certas pessoas e trazia o dom de enxergar, por meio de sonhos e inspirações, acontecimentos de outros mundos – foi assim que Reino de Cristal, vendo através da posse deste livro – e provavelmente, muitos dos filmes que vemos e mais ainda, qualquer tipo de mídia, sejam livros ou mesmo jogos de videogame, devem ter sido concebidos desta maneira, não pela simples imaginação do autor, mas em alusão a uma realidade existente!
Aquila me disse depois de terminar a leitura:
– Nossas espadas nos contaram que Starwish intencionalmente direcionou a posse do Livro dos Sonhos até você, para que pudesse usá-lo como ligação entre os dois mundos, já que ele não poderia se ligar exatamente ao Dom que lhe foi concedido, mas por intermédio do livro pode fazer uso dele para transitar pela criação.
Nesse momento o riso tomou conta de mim e com dificuldade disse:
– É estranho, algumas de minhas lembranças neste mundo são tão vividas como um sonho lucido, mas algumas das palavras escritas naquele meu livro antigo agora me parecem tão distantes, e mesmo que pudesse me lembrar com perfeição, sei que as palavras que escrevi neste livro, não são uma descrição correta da verdade, senão um mero devaneio proveniente de uma inspiração!
– Mas de uma coisa acho que me lembro: enquanto escrevia sobre Starwish e como ele usou o poder da espada para dizimar todo um mundo, eu me perguntava: como fui capaz de criar uma criança tão terrível assim?
– Embora pessoas que não se importam se destruirão bilhões de vidas realmente existam!
Aquila pareceu perturbada com o que eu estava dizendo, parecia que queria me contar algo muito importante, pois tinha uma expressão de tristeza maligna sob o balançar dos cabelos e mantinha a mão direita pressionada contra a boca, como se estivesse impedindo que a verdade fosse cuspida para fora. Depois de alguns instantes ela pareceu se recuperar e me disse aquilo que acreditei (na época) ser o que lhe causara tanta dificuldade:
– O que realmente deveria lhe preocupar é a arma e não o portador, Excalibur é a mais poderosa espada já criada através da alquimia, é ela que tem o poder de devorar vidas, os ossos que a trouxeram a forma física jamais deveriam ter sido perturbados!
– A que tipo de criatura pertenciam os ossos usados nessa lâmina? – perguntei.
– Não sabemos o seu nome verdadeiro – respondeu ela – mas a criatura era um conquistador, um remanescente de uma raça maldosa criada num mundo acima deste. Provavelmente quando seu reino chegou ao fim e a luz desceu até nós, a criatura fez o mesmo, talvez outros membros da espécie também tenham feito o mesmo, já que em teu mundo há mitos e lendas sobre eles, vocês os conhecem por vários nomes, entre eles Fênix e Garuda!
– Ainda assim, diferente do que suas lendas dizem, uma fênix não pode voltar a vida sozinha, até onde sabemos, apenas uma conseguiu ressuscitar sua vontade ao renascer das cinzas de seus próprios ossos na forma de Excalibur!
De repente a voz de Sunwish se fez audível sem que me desse conta de que havia chegado:
– Sempre me questionei se alguém que se encontrava “falando em línguas” seria capaz de também ler e escrever nelas… bem, parece que esta é a realidade!
E após um momento, vendo minha expressão de perdido, Aquila perguntou:
– Esteve falando por todo esse tempo no nosso idioma e não percebeu isso?
– Nem o fato de você conseguir ler nossa escrita, que é tão diferente da de vocês, o fez perceber?
– Sunwish, teremos muito trabalho…
Envergonhado?
Confuso?
Ofendido?
Seria pouco para me descrever naquele momento, de modo que precisei de algum tempo para relembrar e compreender as coisas: “falar em Línguas” é uma “pratica” comum dentro de algumas igrejas, ela é tida como sendo um sinal da presença do Espirito Santo, porém, quase na totalidade dos casos é, na verdade, pura lorota/enganação/erro.

Atos 2:3 - “E todos ficaram cheios do Espirito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espirito Santo lhes concedia.”

É fato que falar em Línguas aparece diversas vezes nas Escrituras, por conta disso pensa-se/engana-se (a outrem) que “falar enrolado” é uma prova da presença de Deus, assim muitas organizações forçam seus membros a pronunciar palavras inexistentes de modo “enrolar sua língua” e produzirem sons estranhos – irmãos, falem “bololô”… rápido… mais rápido… amém, este recebeu o Espirito Santo! – isso é abonável; é uma piada de mal gosto com aquilo que as Escrituras nos contam: no Dia de Pentecostes haviam reunidos muitos povos de diversas nacionalidades reunidos ao redor dos Apóstolos e para que todos entendessem o que era dito, cada um deles falou na língua daquele povo (Atos 2:3 - “…conforme o Espirito Santo lhes concedia”) de modo que foi possível compreender o que era dito em seu próprio idioma; então seria mais correto dizer (para um entendimento preciso) que se trata de um dom de “compreensão instantânea dos idiomas falados a nossa volta, aos quais, não entendemos; nunca estudamos”. Como se não fosse o suficiente, o engodo é complementado afirmando-se que “quando alguém fala na Língua dos Anjos é perfeitamente normal não se compreender nada”!

BRANHAM, William Marriom – Mensagem: Abraão Restaurado – Parágrafo 49: “Mas o que estou tentando fazer, é sacudir e arrancar e puxar dali. Hoje na reunião, quando eu estava pregando, o Espírito Santo caiu sobre um pequeno jovem e saiu dali e falou em uma língua francesa, não sabendo uma palavra em francês. E havia um homem ali de pé, não sabia a interpretação, dois deles (um tinha sido intérprete das Nações Unidas) falou, e o Espírito Santo falou e confirmou que o Espírito Santo havia me enviado para fazer esta obra, e para permanecer leal a isto, e para ficar com isto não importando o que fosse. Eles estarão lendo isto… Veja, mostrando bem no meio do povo pentecostal. Sim, senhor. Irmão, dê atenção. Fuja você para a rocha. Entre na casa de refúgio. ‘O Nome do Senhor é uma torre poderosa; o justo que para ela correr estará a salvo.’ As grandes muralhas da Babilônia estão entrando em colapso.”

Algo que o Profeta dizia é que quando Deus “dá uma língua que não se conhece”, Ele dá também uma interpretação dela, doutra forma não haveria sentido e se usar aquela língua, pois as palavras ditas seriam inúteis se não fossem entendidas!

BRANHAM, William Marriom – Mensagem: Deus sendo Mal Entendido – Parágrafo 118: “A interpretação é quando eles estão falando em uma língua desconhecida, você os ouve em inglês, e apenas repete o que estão dizendo. Mas o… se esta pessoa fala em sua igreja… Eu não creio que temos isto nesta aqui. Se temos, eu nunca ouvi.”

BRANHAM, William Marriom – Mensagem: Abraão Restaurado – Parágrafo 49: “Ele acabava de dizer isto – agora, o rapaz era um batista e não conhecia nada acerca do sobrenatural – com seus braços ao meu redor, ele começou falar em língua estranha, e ali estava uma senhora de cor, sentada frente a mim; ela se levantou e disse, ‘Isto não necessita de interpretação.’ Ela disse: ‘Eu sou de Shreveport, Louisiana – ou Baton Rouge, Louisiana.’ Disse: ‘Isto é puro francês’.”

BRANHAM, William Marriom – Mensagem: As Sete Eras da Igreja – A Era de Smirna – Parágrafo 109: “Hoje entre muitos grupos supõe-se que todos que dizem ter recebido o Espírito Santo ao falar em línguas falam em uma língua genuinamente espiritual. Porém isto não é assim pois muitas pessoas falam em uma língua conhecida sob a influência de um espírito errado. Ora, consideremos que estamos em uma reunião e todas as pessoas estão falando em línguas. Como pode você saber qual língua é do Espírito e qual é do diabo? Eu tenho estado entre ímpios onde seus feiticeiros bebem sangue de dentro de um crânio, falam em línguas e interpretam e profetizam. Eles podem até escrever em línguas. Ora se línguas é a evidência de receber o Espírito Santo, então toda língua teria que ser de Deus. Mas tem sido admitido pela evidência das línguas que há verdadeiras e falsas línguas pois Deus tem a genuína e Satanás tem a falsa. Por isso minha pergunta é, ‘Quem sabe qual é a real? Quem entendeu a linguagem para saber o que foi falado? Quem tem o dom do discernimento para saber?’ Ora, enquanto obtemos estas respostas teremos algo para verificarmos, mas antes disto, temos de saber sobre a fonte das línguas. Você pode ver neste instante que se estribar na evidência das línguas e não souber o que está sendo dito, você terá finalmente de chegar ao ponto onde todas as línguas sejam de Deus. Isto nos conduziria então a crermos que o diabo não pode falar em línguas. Isto porém não é assim; não, nem por um minuto. Qualquer missionário em um campo estrangeiro sabe que os demônios falam em outras línguas, isto mesmo eu o sei por experiência.”

Uma brisa gelada de repente soprou vinda das Arvores Negras e passou por dentro do Círculo da Transformação, como que peara me despertar, aquilo simplesmente me trouxe calafrios, Aquila se levantou decidida encarando Sunwish e este por sua vez, me disse quando fiz o mesmo:
– Garoto, a partir deste momento instruir-lhe-ei para que te possas devolver a Terra a fim de enfrentar Starwish, retomando a vosso lugar em teu mundo, quero porém, dizer novamente e dar-lhe um aviso: quanto mais a troca avançar, mais se igualareis a Starwish e ele a ti, isto em “termos de poder”, e no limiar deste processo é que será o único momento em que poderás derrotá-lo, reaver teu devido posto e impedires que outro Reino de Cristal seja criado pelo sacrifício das vidas da Terra. E lembra-te que se falhares em derrotá-lo a tempo, a Troca se confirmará e tu farás parte de nossa tribulação, desta forma, o risco de seres engolido em pleno ar pelo teu Mundo surgirá, devido ao fato de que estarás fazendo algo de relevante a ele (ao mundo), tua presença será notada imediatamente, além disso, tua ancora na Terra será o próprio Starwish, não tens porém nada que o ligue com este Mundo, não poderás retornar para cá então mesmo que não sejais morto por teu oponente, morrerás pela consumação do tempo!
O vento se tornou ainda mais gélido, meu coração batia forte e o temor tomou conta de meus pensamentos, a lembrança de meu primeiro embate com Starwish retornou aos meus pensamentos, tão terrível como que para me fazer tremer até o fundo da alma.
– Não temas garoto – disse Sunwish – desde o início te adverti para que treinasse com afinco, é verdade porém, que por influência de Starwish não pudeste treinar adequadamente, ainda assim, já sabes o básico, não te encontras absolutamente despreparado para enfrentá-lo!
– Espere… desde o começo você tem me dito isso, como é que ELE pôde me afastar de meu treino?
Sunwish deu um sorriso de deboche e disse:
– És demasiado lento Snow!
– Até mesmo teu Sensei, na Terra percebeu a sombra que pairava sobre ti; com teus próprios olhos a viste obscurecendo a luz do Sol a tua volta, antes de tudo acontecer; nunca sentiste a presença de olhos a assisti-lo em todos os teus momentos?
Então me lembrei de que, em cada situação, em cada palavra dita contra mim, em cada uma destas ocasiões sentia um mau estar, as vezes tão pequeno que passava despercebido, outras vezes, forte o bastante para me derrubar o ânimo, beirando a depressão, estava agora, muito claro que algum espírito estava sobre mim naqueles momentos, uma consequência óbvia de minha Recusa do Chamado!
Sunwish disse e em seguida:
– Não alimento a pretensão de lhe ensinar o que já conheces, porém, como já conheces, teu Mundo de origem é mais regido por intenções e palavras do que este em que estamos, e nos dias de teu nascimento Starwish lhe direcionou palavras de solidão e desencorajamento, palavras estas que se manifestaram através de teus familiares.
– Para fazê-lo, o poder de Excalibur fora convocado, que, por não ser nativa daqui, pôde descer aos mundos mais baixos, assim as palavras de maldição chegaram até ti e foram abraçadas por espíritos ao redor de pessoas a tua volta.
– Mas Sunwish – questionei desesperadamente – como pode ser que isto atinja um ser ainda sem pecados, uma criança recém-nascida?
– Como foi que ISSO me atingiu?
– Estou ciente de que já conheces a resposta para isto – Respondeu ele.
Segundo as Escrituras, “paga-se até a quarta geração”. José do Egito, por exemplo, foi vendido por seus doze irmãos; uma geração dentro da Bíblia compreende cerca de trinta anos e sabemos que “os Hebreus estiveram (pagaram) por quatrocentos anos sob o julgo de Faraó”; este período de tempo é justamente o resultado da soma de doze gerações (cerca de trinta anos), uma para cada irmão de José. É preciso ressaltar aqui que mesmo sendo perdoado de um pecado, as consequências dele não nos são tiradas, e devemos suportar aquilo que nós mesmos nos impomos a sofrer.
– Hora – falou Sunwish – o pecado de tua mãe verdadeira foi o ato que permitiu às palavras de Starwish recaírem sobre ti, posteriormente foram alimentadas por teus familiares e cresceram em influência. Tu recebeste Graça para negar tal destino e apenas a desperdiçou durante todos os teus dias, resultando na situação atual.
Outro golpe duro em minha vida, ao menos, este me era uma confirmação de que, ao contrário do que me diziam, eu não me enganara quanto as más intenções daqueles ao meu redor, depois da compreensão e do choque diminuir, o que acontecia estranhamente rápido neste mundo, surgiu uma dúvida:
– E-espere Sunwish… mãe verdadeira?
– Como assim?
– Myriandra não é minha mãe?
Sunwish deu alguns passos em minha direção mas passou direto por mim e foi de encontro a Aquila, eles conversaram um pouco em silêncio até que percebi que o rapaz lhe pedia a espada magnífica que a garota trazia na cintura, quando ela a puxou vi que seu brilho tornava difícil olhar para a lâmina; quase imediatamente a isso, à luz do Sol foi sumindo pouco a pouco, um trovão se ouviu e nuvens cinzentas apareceram no céu e quando Sunwish a fincou no chão, então pequenas gostas de chuva começaram a cair sobre toda a cidade.
– Acho que Batata diria que vocês querem compor para mim alguma cena triste de filmes… – eu disse, em seguida foi a vez de Sunwish falar:
– Aproxima-te Vaniel, estende tua mão até o cabo de Kusanagi e ela que já se chocou com Excalibur por tantas vezes lhe mostrará as mesmas lembranças que Starwish vira!

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