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APÊNDICE 8 – O DIZIMO.

É comum que se ouça às vezes, no meio religioso, os termos “pregar na carne” e “pregar no Espírito”, estas “gírias religiosas” referem-se a (supostamente) dois casos distintos, sendo um deles quando o pregador traz um sermão vindo se si mesmo, ou seja, de seu próprio entendimento, de sua mente, assim se diz que ele está pregando na carne; por outro lado, quando ele recebe uma inspiração Divina, algo vindo diretamente de Deus, nesse momento se diz que ele pregou no Espirito; contudo, a meu ver, isso na maioria das vezes (e é bom que se diga, na maioria, mas não em todas) é uma mera desculpa para justificar um “ouvinte na carne”!
Veja bem, se realmente somos Cristãos verdadeiros, temos de ter uma conexão instantânea com o céu e com Deus, com Cristo, assim, se ouvirmos algo contrário, ou desdenhoso, a cerca da palavra, certamente deve haver a real e grande possibilidade de que, através daquilo, sejamos revelados quanto a alguma dúvida, ainda que a revelação seja que, aquilo não é a resposta para sua questão, assim se sucedeu quando me vi em uma conversa sobre o assunto dizimo, obviamente não pude oferecer uma resposta embasada na época, senão apenas o contexto ao qual cria, mas, muito embora discordasse do que me fora apresentado, recebi uma correção que foi aplicada a outro ponto que se encontrava incorreto dentro deste trabalho, veja que Deus se revela onde quer que O agrade, ou que seja propício a situação em que estamos, é preciso apenas estar atento a ouvi-Lo. Porém, é bem verdade que não existem passagens nas Escrituras que realmente atestem o dizimo aos Cristãos, mas buscando nas palavras do Profeta encontramos:

BRANHAM, William Marrion –“Agora, porém agora: Se um Cristão não vai ao céu porque não paga dízimo?”
BRANHAM, William Marrion –“Eu – eu não poderia dizer ‘Sim’ ou ‘não’ para aquilo. Mas eu realmente creio que cada Cristão está obrigado a pagar os dízimos porque é um mandamento do Senhor. ‘E bendito é… são aqueles que cumprem todos os Seus mandamentos, para que eles possam ter o direito de entrar na Vida, na Árvore da Vida’. Agora, eu realmente creio que pagar dízimo é essencial numa experiência Cristã. Pois eu chegarei naquilo em outra pergunta em poucos momentos, eu sei que há outra aqui que pertence àquilo.”
BRANHAM, William Marrion –“Irmão Branham, não sente você que cada um que alega ser Cristão deve pagar o dízimo, pagar seu dízimo na casa do Senhor? Por favor me dê Escritura para esta pergunta.”
BRANHAM, William Marrion –“Correto, se você… Isto é correto, o que a Bíblia diz em Malaquias, Capítulo 4, ‘Um homem roubará a Deus? E você diz, ‘Onde Te roubamos?’ Nos dízimos e ofertas para Minha casa, e ‘provai-Me’, diz o Senhor, ‘se Eu não vos abrir as janelas do Céu, e derramar sobre vós benção tal, que dela vos advenha maior abastança’.”

Creio que isto, já é o suficiente para encerrar a questão, porém, a teologia diz que, “Malaquias é uma carta, e como tal, é endereçada unicamente ao próprio Malaquias, ou seja, não deve ser tomado por pessoa alguma na face da Terra, independente do tempo em que viva”. Tenho argumentado em outros pontos deste trabalho quanto ao erro de se estudar Deus em vez de buscar Nele uma compreensão perfeita, quanto a esta declaração tenho de observar que os pensadores atentaram para o fato de ser uma carta, mas ignoraram toda a trajetória que as Escrituras percorreram ao longo do tempo e espaço, a qual tentei abordar de forma insignificante durante este Livro, eles ignoram toda ação e plano de Deus, tantos matiris e santos que se sacrificaram e dizem que tudo isto apenas serviu para trazer até nossas mãos um texto totalmente inútil e que deve ser descartado como lixo. Penso que isso é tão abominável quanto os valores de venda da fé impostos como sendo dizimo aos fiéis de determinados movimentos e grupos, pela compra de bençãos e Salvação.

BRANHAM, William Marrion –“Isto me faz recordar de uma senhora em Chicago. Seu filho foi para um seminário, para aprender a ser um ministro, alguma escola bíblica e seminário. E enquanto ele estava fora, a velha mãe ficou mui seriamente enferma. E assim, eles enviaram uma mensagem ao rapaz para ‘ficar preparado,’ sua mãe com uma febre tão alta, ela tinha pneumonia, e disseram que (ela) poderia-poderia haver um chamado de emergência. Assim o rapaz arrumou suas roupas e se aprontou. Finalmente, no dia seguinte, ele não recebeu nenhuma notícia durante a noite, e no dia seguinte, disseram: ‘Está tudo bem.’”
BRANHAM, William Marrion –“Assim cerca de um ano mais tarde, ele retornou da escola no Leste, certa grande escola de aprendizado. E ele chegou em casa e saudou sua preciosa mãe, e ele disse, depois de conversar um pouco com ela, disse: Mãe, nunca tive a chance de perguntar-lhe o que aconteceu.” Disse: ‘Uma noite eles me disseram para ‘ficar preparado’, e na manhã seguinte, disseram que a senhora estava ‘bem.’ ‘Disse: “Que medicamento o-o médico usou?’”
BRANHAM, William Marrion –“Disse: ‘Querido, o médico não usou nada.’”
BRANHAM, William Marrion –“Ele disse: ‘Bem, como à senhora fez isto?’”
BRANHAM, William Marrion –“Disse: ‘Você sabe onde aquela pequena missão está aqui na… quase no retorno, lá na praça?’”
BRANHAM, William Marrion –“Sim.”
BRANHAM, William Marrion –“Disse: ‘Havia uma senhora. Estavam tendo uma reunião de oração lá, uma noite, nesta pequena missão, aquele pobre e humilde grupo de pessoas, e,” disse, “uma delas recebeu inspiração de vir até aqui e me visitar. E duas mulheres vieram, e elas me perguntaram se podiam trazer seu pastor e-e orar por mim, e ungir-me com óleo, e-e,” disseram, “e impor suas mãos sobre mim, para que eu fosse curada.” E disse: “Você sabe, eu lhes disse: ‘Certamente.’ E elas trouxeram o pastor, e ele impôs suas mãos sobre mim, e orou.” E disse: ‘Querido, ele leu na Bíblia mesmo, Marcos, capítulo 16, disse: ‘Estes sinais seguirão aos que crerem.’ E disse: ‘Sabe de uma coisa? Na manhã seguinte, o médico estava tão perplexo, ele não sabia o que fazer. Não havia febre alguma em mim.’”
BRANHAM, William Marrion –“‘Oh,’ disse ele, ‘mãe, a senhora não se associou com aquele grupo, não é?’ Disse: ‘Veja,’ ele disse, ‘nós, na escola, nós aprendemos que Marcos 16, do versículo 9 em diante, não é inspirado.’
BRANHAM, William Marrion –“Ela disse: ‘Glória a Deus!’”
BRANHAM, William Marrion –“‘Ora,’ disse ele, ‘mãe, a senhora está começando a atuar como aquelas pessoas.’”
BRANHAM, William Marrion –“Ela disse: ‘Eu estava somente pensando em algo.’ Disse: ‘Tenho lido a Bíblia, de ponta a ponta, e outras promessas em outros lugares, também, similares a essa.’ E disse: ‘Eu só estava pensando, se Deus pôde curar-me com o que não é inspirado, o que faria Ele com aquilo que é realmente inspirado?’ Isso mesmo.”
BRANHAM, William Marrion –“Para mim, é tudo inspirado. Deus me dê fé para crer nisto e confirmar isto!”



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COMO É O INFERNO?

Falar sobre o inferno simplesmente não deixa de ser um assunto interessante (bem… digo isso na falta de palavras mais “adequadas”…) este não é descrito unicamente na Bíblia Cristã, diversas outras religiões e mitologias ao redor do mundo possuem sua própria “versão” do inferno com particularidades e semelhanças que são notáveis. Contudo, este artigo não se destina a compará-lo nos mais diversos cenários, mas sim compartilhar alguns relatos escolhidos a dedo que são (a meu ver) bastante relevantes e/ou interessantes, portanto merecem, ao menos, serem conhecidos. Pintura portuguesa a óleo sobre madeira, datada entre 1510 e 1520, seu verdadeiro autor é desconhecido, mas teria sido encomendada e guardada no Convento de São Bento da Saúde. Eu recomendaria iniciarmos nossa viagem falando sobre o Inferno de Dante, porém, sobre isso acabei discorrendo num outro projeto aqui do Blog (e não pretendo revisar e “relançar” todo o texto), que basicamente é uma revista virtual sobre animes, games e c